Você se Lembra?

Você se Lembra?

sábado, 29 de junho de 2013

Santarém: Sala do Tribunal do Júri


Sala do Tribunal do Júri, no hoje Museu João Fona, na avenida Adriano Pimentel, em Santarém. Foto tirada por Apolônio Fona na década de 1930.

Fonte: http://www.jesocarneiro.com.br/
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Santarém: Garapeira Ypiranga, 1956


Uma linda foto da garapeira Ypiranga, tirada em fevereiro de 1956, pelos repórteres do jornal Última Hora que cobriam a revolta de Jacareacanga em Santarém.
Ao fundo, o Cine Olímpia e o Centro Recreativo.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Santarém: Praça do Relógio

Praça do Relógio, década de 70.

Sabe a Praça do Relógio?
Aquela localizada próxima ao prédio dos Correios, em frente à Praça Rodrigues dos Santos?
Um dia o local mereceu uma atenção especial do poder público.
Quando a cidade era bem pequena, uma solenidade marcou a inauguração do espaço. Até mesmo a colocação do famoso relógio despertou a curiosidade da população.
Hoje, a praça foi 'tomada' por um centro comercial.


Fonte: http://www.santaremconexao.com/
 

domingo, 23 de junho de 2013

Santarém: Enchente de 1953




















Registro fotográfico de uma das maiores enchentes da história de Santarém. 
Foto tirada na esquina da rua Lameira Bittencourt com a travessa 15 de Agosto. 

 Foto: http://joaosilvio.blogspot.com.br/

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santarém: Histórias de Carlos Meschede

Vejam que foto legal. O único prédio que não existe mais, é o que ficava ao lado do sobrado em frente ao Bar Mascote, que servia de residência ao Sr. Manoel Loureiro, pai do Raul, proprietário do prédio do antigo cinema Olímpia na praça da Matriz, os outros todos ainda estão de pé até hoje. O rio, quando cheio encostava na Rua Lameira Bittencourt, cujo guarda corpo, servia de divisória entre o rio e a rua, e de proteção aos pedestres.  
Ao fundo, por traz da popa do barco, vê-se uma mangueira, que ficava bem em frente a Casa Feliz, logo ao lado do fim do terrasse do Bar Mascote.


Pois bem, nesse trecho, existiam duas mangueiras, essa da foto e outra que ficava em frente ao sobrado que servia de residência a família Mileo. Esta, era mais frondosa do que a do Bar Mascote, e tirava a vista do sobrado dos Mileos para o rio. Esquecendo-se que era desafeto do General Barata, que foi interventor do Para, nomeado pela ditadura de Getúlio Vargas e, nessa época, já governador constitucionalmente eleito, mas sem perder o espirito de interventor, o seu Mileo, mandou derrubar a mangueira para que abrisse ao seu sobrado a bela vista dos rios Tapajós e Amazonas disputando o carinho da nossa bela Santarém, muito bem cantado em "Terra querida", não sei se por seu Isoca ou seu irmão Vilmar. Me corrijam os Fonsecas por favor.


Isso foi o suficiente, para que viesse uma ordem de Belém, para prender o seu Mileo, o que foi feito pelo então delegado chamado Piruncí, que além de prende-lo, aplicou-lhe uma duzia de bolos com uma palmatória, humilhando-o na frente dos populares que sempre estão presentes nessas ocasiões.
Por causa desse episódio, um dos seus filhos, o saudoso Russo Mileo, fez uma promessa, que deixaria a barba crescer, e só tiraria quando o Barata deixasse o poder. Foi acompanhado nessa empreitada pelo Correa, pai do Flávio que foi motorista do DER, e era motorista de táxi na época, e também não engolia o Barata.
Passaram-se os anos e os dois cumpriram a promessa e só tiraram a barba, quando o General Barata, perdeu a eleição para o General Alexandre Zacarias de Assunção, candidato da oposição. Na campanha do General Assunção, cantavam nos comícios uma música que dizia: " Oi gente que bicho é esse, é Barata, pega na chinela e mata"
Logo após a vitória, colocaram duas cadeiras de barbeiro em frente da loja da segunda foto onde se anuncia a Casa Nassar, e ali, acompanhado de um grande público, música e animação, as barbas do Russo e do Correa foram raspadas pelo Alberto Barbeiro, e pelo Noronha, que além de barbeiro, era ponta direita do São Raimundo. Credo!
Quando a Alemanha perdeu a guerra, meu pai, por ser alemão, foi preso junto com todos os Alemães e Japoneses que viviam no Estado do Pará e transferidos para um campo de concentração, na cidade de Tome-Açú. Minha mãe, minha irmã Anne e eu o acompanhamos nessa jornada.
Passados os efeitos da guerra o General Barata, que nessa época era interventor, foi quem liberou os alemães e japoneses de Tome-Açú. Por essa razão, meu pai tornou-se, até o fim da vida em um fiel Baratista, e por isso, não gostou nada do tira barba do Russo e do Correa, principalmente por ter sido bem ao lado do BAR MASCOTE.
A única fonte dessas histórias que eu ando narrando por aqui, é única e exclusivamente minha memória, por essa razão, peço desculpas se cometo algum erro.


Texto: Carlos Meschede

terça-feira, 11 de junho de 2013

Santarém: Famílias com piano

Havia pelo menos 38 pianos em Santarém, em 1953, dos quais 30 instalados em casas de família. A família Sirotheau era a que mais pianos possuía: cinco. O Colégio Santa Clara era o que mais instrumentos abrigava num mesmo local: três. A maioria dos pianos usados ou guardados em Santarém foi fabricada na Alemanha. Por muito tempo, a maioria desses pianos “permaneceu silenciosa”, observou mestre Isoca, autor do levantamento, feito de memória. Ele próprio era dono de um muito usado, aliás.
Os outros eram alguns dos representantes das mais tradicionais famílias locais: Aderbal Tapajós Caetano Corrêa, Alberico Mendes de Nóvoa, Alberto Meschede, Almerinda Jennings, Almerindo Lourenço Fernandes, Antônio Marques de Souza, Antônio Simões Albuquerque, Bernardo Keuffer, Dora Veiga dos Santos, Eymar da Cunha Franco, Haroldo Cunha Franco, Família Oliveira Campos, Miguel de Oliveira Campos, Felipe Correia de Castro, Floripes Sales Silva, , Guiomar Sirotheau Melo (2 pianos), Otávio Sirotheau, Gustavo Sirotheau, Santino Sirotheau Corrêa, Joaquim Dias Alho, Joaquim Duarte, José Pedro Garcia, Manoel Corrêa Sobrinho, Manoel Cardoso Loureiro, Marieta Calderaro Miléo, Mário Fernandes Imbiriba, Tereza Rodrigues, Wilson Fona e Wilson Dias da Fonseca, Prefeitura Municipal de Santarém, Casa Cristo Rei, Ginásio Dom Amando, Ginásio Santa Clara (3 pianos), Instituto Batista, Centro Recreativo.
 
Foto: Anne, ao piano, com a mãe Marita Meschede, cena registrada em álbum de família

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Santarém: Travessa 15 de Agosto, 1930

























Travessa 15 de Agosto, entre Lameira Bittencourt e Siqueira Campos, com o estacionamento dos carros de boi, onde os carroceiros aguardavam seus clientes para o transporte de mercadorias do Trapiche Municipal às suas lojas. O transporte fluvial era a única forma das mercadorias chegarem à Santarém pelos navios de grande cabotagem, como se dizia na época, do Loyde Brasileiro, Companhia de Navegação Costeira e os navios que só navegavam nos rios, chamados de gaiolas.

Texto: Carlos Meschede