Você se Lembra?

Você se Lembra?

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Santarém começou aqui!


Cartão postal colorizado ( final do século XIX ). Aqui, neste local nasceu a nossa cidade de Santarém. Hoje, praça Rodrigues dos Santos.

Arquivo: Sidney Canto

Da espada ao voto


Depois de liderar dois movimentos armados (em Aragarças, Goiás, e Jacareacanga, Pará) contra o presidente Juscelino Kubitscheck e defender regimes de força, o brigadeiro Haroldo Velloso se apresentou, devidamente fardado, como candidato da Arena (Aliança Renovadora Nacional, o partido do governo) a deputado federal, na eleição de 1966. Foi eleito, mas acabou apoiando o prefeito de Santarém, Elias Pinto, do partido da oposição, o MDB, num episódio traumático, em 1968, que acabaria com a eleição para prefeito no município, declarado área de segurança nacional. Velloso morreria pouco tempo depois.

Fonte: Memória do cotidiano - Lúcio Flávio Pinto.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Santarém: Rua do Comércio






















Uma relíquia fotográfica da Rua do Comércio ( hoje, Lameira Bittencourt ) no final do século XIX. Ainda não existiam a praça Monsenhor José Gregório ( praça da Matriz ), que nesta época era de chão batido e o Castelo que foi construído em 1905.

Fotografia de Horácio Silva.  
Enviado pelo Blog Fragmentos de Belém.
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Santarém: O velho Mercado Municipal


O velho mercado municipal. Construção iniciada em 1896, foi demolido em 1967. Localizava-se onde hoje é a loja YYamada, na atual rua Lameira Bittencourt.

Fotografia de Horácio Silva, tirada no final do século XIX.

sábado, 22 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Santarém: Vista do Bar Mascote

Vista do Bar Mascote. Foto tirada da mureta da rua João Pessoa ( hoje, Lameira Bittencourt ), mais conhecida como 'Pau da Garça'. Década de 50.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Trecho da av. Adriano Pimentel

Trecho da av. Adriano Pimentel. Década de 30.
Antigo prédio da Prefeitura Municipal de Santarém, que abrigou por muitos anos a Intendência Municipal, o Salão do Júri, a Câmara Municipal e a Cadeia Pública. Foi construído entre os anos de 1853 a 1868 pelo engenheiro Marcos Pereira. É o terceiro prédio mais antigo da cidade Santarém. Hoje, Centro Cultural João Fona.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Escola 'Pratt' de datilografia


Santarém, em 1952, era "uma cidade que caminha para o seu apogeu" e tinha "de tudo um pouco e assim um pouco de tudo". Como, por exemplo, a Escola Pratt, de datilografia, "a única no gênero nesta zona, que tão bons serviços vem prestando à mocidade da terra que não se queda no isolacionismo prejudicial, que detém o progresso, afastando-se do interno contato que os moços devem ter dos conhecimentos que lhes possam ser úteis".
Era o que dizia a notícia sobre a entrega de diplomas a uma nova turma, com 14 datilógrafos que concluíram o curso, sob o olhar atento da diretora, Anita Fonseca de Campos. As mulheres eram ligeiramente majoritárias nessa turma, somando 14 concluintes no manejo do teclado. Os datilógrafos ingressavam na vida prática "com esse conhecimento tão proveitoso em todos os setores de atividade".

A escola, fiscalizada por Wilson Dias da Fonseca, tinha Beatrice Dias Campos como secretária e Ana Zulmira da Costa como examinadora.

Fonte: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Frente de Santarém na década de 30


















Foto da frente de Santarém, tirada por Apolônio Fona na década de 30. Vê-se o antigo mercado municipal e o saudoso castelo na rua João Pessoa ( hoje, Lameira Bittencourt ).

Arquivo: Sidney canto

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cartão Postal da Praça do Pescador, 1971
























A Praça do Pescador, cartão postal de Santarém, se tornou um local conhecido por agregar o Casario Solar do Barão, construído por Miguel Antonio Pinto Guimarães, proprietário de terras que foi agraciado com o título de Barão de Santarém pelo imperador Dom Pedro II. O prédio se destaca por sua arquitetura e mostra a ostentação de um tempo em que Santarém já despontava como uma das principais cidades da Amazônia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Santarém: Bar Mascote, 1961


Bar Mascote ("o ponto convergente da sociedade santarena"). Bebidas nacionais, refrigerantes, produtos Dulcora e Lacta, bolachas e biscoitos finos. Fábrica de gelo e o mais perfeito serviço de restaurante. "Demonstre o seu bom gosto freqüentando o Bar Mascote". 

domingo, 2 de dezembro de 2012

História do São Raimundo Esporte Clube

O São Raimundo Esporte Clube é uma agremiação esportiva de Santarém, uma das principais do estado do Pará. Fundado no dia 9 de janeiro de 1944. Com a decadência e desativação do Vasco da Gama, fundado em 1932, que teve como seu último presidente o senhor Odorico Reis de Almeida, surgiu em 1942 o Alegria Esporte Clube (uma alusão a Rua da Alegria), desarticulado no ano seguinte quando foi transformado em Santa Cruz Esporte Clube, de vida curta, e logo sucedido pelo São Raimundo Esporte Clube, no dia 9 de janeiro de 1944, num amistoso contra o selecionado de uma comunidade localizada as margens da rodovia Everaldo Martins. No momento de sua inscrição, um de seus sócio-fundador, o Sr. David Natanael ao invés de escrever o time como "São Brás" inconscientemente escrevera como São Raimundo. O uniforme, a princípio predominantemente na cor branca, além da influência dos uniformes oficiais do Santos Futebol Clube, de São Paulo e da própria Seleção Brasileira, se tornava mais fácil adquiri-lo no mercado da época. A sede provisória passou a ser a residência do próprio Odorico Reis Almeida na atual Rua 24 de Outubro, local da fundação.

São Raimundo Esporte Clude 1957

Neste mesmo ano, o São Raimundo enfrentaria pela primeira vez o seu principal rival, o São Francisco, no campo "O Poeirão" onde hoje se localiza o Colégio Batista. No Confronto, o time azulino levou a melhor, com o placar de 5 a 3. O time do pantera que participou do primeiro clássico Rai-Fran da história foi: Gerson; Valdomiro e Nezinho; Valdemarinho, Moacir e Francisco Nascimento; Manezinho, Tapioca, Domingos Rock; David Natanel e Ceci Nascimento.

São Raimundo Esporte Clube 1978

No dia 15 de janeiro de 1950, a Pantera conquistou seu primeiro título ao vencer o Campeonato Santareno de 1949 em cima do América por 1 x 0. Nos anos 50, os ídolos do clube eram Belêlêu e Enéas, que encantaram a torcida alvinegra. 

Enéas e Belêlêu em jogo do São Raimundo

Por ocasião da disputa do Campeonato Santareno de 1957, quanto o São Raimundo voltou a ser campeão, o locutor Elias Pinto, torcedor e fundador do time, através do microfone da Rádio Clube, passou a denominá-lo de “O Pantera Negra”.  
                                       

São Raimundo Esporte Clube, 1968


Em 1968, no velho Estádio Elinaldo Barbosa, o São Raimundo Esporte Clube venceu, por 3 x 2, a Seleção Brasileira Olímpica. Na foto, o timaço do Pantera Negra: Em pé: Everaldo Martins (presidente), Pedro Nazaré (capitão), Ricardo, Inacinho, Surdão, Brito, Jurandir, Bosco e Moacir. Agachados: Lacrau (massagista), Manoel Maria, Nazareno, Dote, Pelezinho, Caveirinha e David Natanael (técnico e genitor de Manoel Maria, craque santareno que brilhou no Santos).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Santarém: Loja Malheiros, 1953

 

Loja Malheiros, de Vicente Malheiros & Filho. Rua João Pessoa, 241. Revendedores autorizados para todo o Baixo Amazonas dos artigos da Philips do Brasil: rádio, amplificador, radiofone, toca-disco, carregador de bateria e acessórios para rádios. Distribuidores de Discos Odeon e artigos da Fábrica Odeon. Concessionários do relógio Omega. Exclusivistas da Renner, fabricante de puro linho e casemira. Mantém grande sortimento de miudezas, relógios, jóias, óculos, perfumarias e artigos para presentes. Materiais elétricos e instrumentos musicais. Dispõe de oficina para assistência e consertos de rádios Philips, sob a direção de Rostand Malheiros.

Fonte: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bilhete de Passagem da Extinta "SNAPP", 1957

Verso

                  Navio Lobo D'almada
 
Melhores navios fluviais de passageiros que atenderam a Amazônia

Sempre é bom recordar os grandes momentos da navegação fluvial da Amazônia, especialmente com relação aos transportes de passageiros. Os SNAAP - Serviços de Navegação da Amazônia e Administração do Porto do Pará, que era um autarquia do Governo Federal com sede em Belém, operou os mais luxuosos navios mistos em todas as direções da região, destacando-se os da Frota Branca, que foram construídos em Amsterdam, na Holanda, e que faziam a rota do baixo Amazonas até Porto Velho, com escalas em diversas cidades, inclusive Manaus, atendendo também o rio Solimões até a cidade peruana de Iquitos, denominados 'Leopoldo Peres', 'Augusto Montenegro', 'Lauro Sodré' e 'Lobo D´almada', e ainda o luxuoso 'Presidente Vargas', que atendia Mosqueiro e Soure. Hoje, lamentavelmente, nenhum deles existe mais.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Santarém: Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima


 Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Década de 50.

Círio de Nossa Senhora da Conceição, 1931

Círio de 1931, saindo da antiga capela de São Sebastião. A imagem no andor foi doada pelo Governador Francisco Xavier Mendonça Furtado, em 14 de Março de 1758, por ocasião da elevação de Santarém a categoria de Vila. É uma escultura do estilo barroco-português, feita em uma única peça de carvalho. Em 1835, esta imagem quase foi destruída a golpes de machado pelos revolucionários cabanos, quando de sua invasão à Santarém.

Em 1931, o professor Antônio Batísta Belo de Carvalho, "redescobriu" esta imagem em um relicário da catedral, ano este em que a mesma voltou a sair nas procissões.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Santarém: Trecho da rua Siqueira Campos, 1952



Luz: um flagelo 

No dia 10 de julho de 1953 Santarém ficou completamente às escuras. O motor de luz da Usina Municipal de Eletricidade estourou: duas bobinas quebraram e um alternador fundiu. Foi o maior acidente sofrido pelo sistema de abastecimento de energia da cidade. A causa foi o excesso de carga da demanda de energia da população.

Enquanto fazia os reparos na velha máquina, a prefeitura importava de Belém um motor HMG, com capacidade para 205 KVA, e anunciava que abriria concorrência pública para a compra de um outro "grande motor", de 240 KVA, "cuja instalação será a solução definitiva do problema, colocando a nossa população em situação privilegiada entre as muitas cidades e capitais que hoje estão se debatendo na angústia e no desconforto da carência de energia elétrica". Não foi exatamente assim.

Texto: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Santarém: Vista aérea do Laguinho, 1953


Vista aérea do Laguinho, em época de Rio Tapajós cheio, cantada em verso e prosa que encanta a todos. Da CAIEIRA, do LAGUINHO ( MAPIRÍ é um carinho) onde canta a juruti. "Canção de Minha Saudade". Versos: Wilmar Dias da Fonseca. Música: Wilson Fonseca.

No seu livro Meu Baú Mocorongo, Wilson Fonseca diz: O Laguinho era um recanto paradisíaco. Situava-se antes da "Vera Paz". Era ovolado e media mais ou menos 500 metros de comprimento. As suas margens, de areia alvíssima, em certo lugar chegava a ter dois metros de altura. Rolar ou saltar lá de cima e cair de flecha na água gelada, era uma maravilha. E os cajueiros e os pés de apiranga em volta? Será que ainda existe nas praias aquela saborosa frutinha silvestre?

É difícil descrevê-lo. Quem quiser saber como era o Laguinho, vá ver a lendária Lagoa do Abaeté, na Bahia ou adquira uma foto dela e diga a seus amigos: o Laguinho era assim, um pouco mais bonito...Misterioso também, pois dizia-se que cobra-grande morava lá!...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Santarém: O Antigo Mercado Municipal, 1953

A iluminação pública já era satisfatória e o abastecimento de água fora normalizado, mas em 1963 as obras do novo mercado municipal se arrastavam. Por isso, O Jornal de Santarém cobrava providências para permitir o fechamento do antigo mercado, na João Pessoa, a principal rua de comércio da cidade, que já não comportava "o volume de pessoas que procuravam nesse próprio municipal abastecer-se do alimento diário".
 

Segundo o jornal, "quem por descuido chegar um pouquinho mais tarde e tentar penetrar no interior do velho e acanhado mercado, sai dali com as carnes amassadas e os ossos doloridos". A luta para chegar junto ao balcão do açougue "requer sacrifícios tremendos, de tal sorte que as pessoas de idade, doentes ou senhoras em certas condições não podem suportar e o remédio para esses males e esses sofrimentos está no acabamento e inauguração do novo mercado, amplo, confortável, em condições de servir satisfatoriamente à população".
 

Além disso, era necessário "retirar da rua João Pessoa a feira livre que ao redor do mercado se estabelece diariamente e notadamente aos sábados e domingos, quando sitienses aparecem, expondo à venda suas criações, frutas e outros produtos do seu labor, deixando, é claro, essa movimentação de negócios uma sujeira, além de causar embaraço no trânsito de veículos e pedestres".
 

Com a conclusão do novo mercado, "todos os inconvenientes apontados desaparecerão da rua João Pessoa, sala de visitas da cidade, porque a venda de carnes, frutas, aves, etc. se deslocará para o novo e apropriado local". 

Foto: Sidney Canto

Texto: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Santarém: Praia da Vera Paz

Quando boiava, linda lá no azul celeste,
A luz peregrina, alcovitando amores,
Ó Vera Paz, quanta felicidade nos deste,
Ao som dos violões e a voz dos teus cantores !
 
Nas cinzas do que se foi, quase a chorar ingresso...
Todo um passado fica para sempre morto,
Porque, como um tributo pago ao progresso,
A nossa Vera Paz deu lugar ao Cais do Porto !
 
Por isso é que dói tanto a amarga realidade:
A mais inspiradora praia regional,
Hoje é lembrança... verso... lágrima e saudade.
 
                                                                    Poema "Maldito Tributo" de Emir Bemerguy

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Santarém: Praça de São Sebastião, 1966

Começo do hidrômetro
 

Um funcionário do Sesp passou um dia inteiro, em agosto de 1961, batendo de porta em porta pela cidade. Perguntava à entrada se havia torneiras defeituosas na casa, "quando deveria pedir licença, entrar e verificar se as torneiras estavam funcionando com perfeição", segundo O Jornal de Santarém. Na maioria das residências ocorria vazamento, que provocava desperdício de água "em volume incalculável". Daí a constante falta de água.
 

O abuso, porém, tinha data para acabar: a prefeitura e o Sesp assinaram convênio, em agosto de 1961, para a criação e instalação do Serviço Autônomo de Água e Esgotos, que seria administrado pelo órgão federal. O primeiro chefe foi Dilton de Melo Leite, engenheiro do Sesp.
 

Além da ampliação da rede de tubulação e melhoria do serviço de água, começariam a ser instalados hidrômetros, medindo o consumo dos moradores. Eles passariam a pagar pelo que gastassem. Até começar a vigorar essa inovação, o pagamento ainda seria feito por uma tabela, que considerava como referência o salário mínimo (da taxa equivalente a 2%, para o consumo público até 15 metros cúbicos, até o máximo de 55% do salário mínimo, para o consumo industrial de 121 metros cúbicos em diante) e a quantidade de torneiras.
 

Texto: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Santarém: O Velho "Pau da Garça"

O Velho "Pau da Garça". Década de 50.

A famosa mureta da rua João Pessoa ( hoje, Lameira Bittencourt ). Construído em 1931,  mais conhecida como "Pau da Garça". Detalhe do muro, onde a fina flor da sociedade sentava para conversar sobre os últimos acontecimentos do dia da Pérola do Tapajós. Foto em época do Rio Tapajós cheio.

Hoje, as águas deram lugar a praça do Pescador.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Santarém: Orla de Santarém


Foto do início da década de 50. Tirada do segundo pavimento do saudoso "Castelo". Uma vista parcial da frente da cidade de Santarém.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Uma vista da Santarém antiga

Uma vista encantadora da Santarém antiga. O aeroporto pioneiro de Santarém, a escada dos viajantes, o ancoradouro das catraias, o teatro Vitória ao fundo e a chaminé da velha usina de luz. Esta era a nossa Santarém da década de 30.