Depois de quase quatro horas pesquisando no acervo da LIFE, encontrei estas duas belas fotos da rua Siqueira Campos, tiradas em abril de 1957 pelo fotógrafo russo Dmitri Kassel para a revista LIFE.
Você se Lembra?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
A Despedida
Depois de um longo periodo
de afastamento voluntario da vida publica, John volta ao estudio para gravar em
1980, aquele que se tornou o melhor e ultimo disco, chamado Double Fantasy,
todos os principais acontecimentos desde triste ano, foi relatado na integra
nesta pagina, aqui voce via poder acompanhar os ultimos momentos do homem que
com sua poesia mudou todo um mundo.
Cercado pelas paredes forradas de mogno do escritório do Edifício Dakota em Nova Iorque, numa das mais quentes noites de dezembro já registrada, Jay Hasting esperava que John Lennon e Yoko Ono voltasse para casa. Jay era um porteiro forte, de barbas, e trabalhava no Dakota há mais de dois anos. Costuma dizer sempre que a melhor parte de seu trabalho fora ficar conhecendo John e Yoko, proprietários de cinco apartamentos no edifício. Hasting era fã dos Beatles desde garoto, tendo inclusive colecionado fotografias do quarteto fabuloso. Mas agora era tão-somente um fã. John Lennon sabia seu nome, e dizia "Bon soir, Jay", sempre que voltava com Yoko do estúdio ou de uma noite na cidade, ás vezes fazendo brincadeiras. Mas nesta noite Jay tinha uma supresa: Um chapéu de chuva feito de Plexiglas que um modista de vanguarda havia deixado para Yoko, e fazia planos de pedir que os dois tentassem adivinhar o que era.
Double
Fantasy é lançado em Novembro de 1980. Na contracapa, John agradece "a todas as
pessoas conhecidas e desconhecidas que me ajudaram a ficar na América, sem o que
esta álbum não teria sido possível."
23/10/1980 - O futuro
assassino de Lennon, pede demissão de seu emprego de guarda de um condomínio de
alto luxo em Honolulu. Ele assina sua demissão com John Lennon. Perguntam-lhe se
ele esta procurando outro trabalho e ele responde: "Não, já tenho um trabalho
para fazer."
27/10/1980 - O assassino compra um
revolver calibre 38 em Honolulu, sem problemas graça a seu antigo emprego de segurança.
08/12/1980 - Lennon está feliz. Depois de outro
período de separação, reconciliou-se com Yoko. Na musica de abertura no novo LP
, diz estar "Começando de novo. "E é para uma nova sessão de gravações que ele
sai de casa, à tardinha, segunda- feira, encontrando tempo, na porta do edifício
para dar um autografo para aquele que iria assassina-lo horas depois, o
assassino tinha 25 anos com aparência de um fã como qualquer outro. Só que
assassino, obtido o autografo, não vai embora. Fica na porta do Dakota,
esperando que Lennon volte. O momento em que John da o autografo ao seu
assassino foi fotografado por um outro fã que passava no local, e se tornou uma
das mais famosas fotos da história do Rock 'n' Roll.
Cercado pelas paredes forradas de mogno do escritório do Edifício Dakota em Nova Iorque, numa das mais quentes noites de dezembro já registrada, Jay Hasting esperava que John Lennon e Yoko Ono voltasse para casa. Jay era um porteiro forte, de barbas, e trabalhava no Dakota há mais de dois anos. Costuma dizer sempre que a melhor parte de seu trabalho fora ficar conhecendo John e Yoko, proprietários de cinco apartamentos no edifício. Hasting era fã dos Beatles desde garoto, tendo inclusive colecionado fotografias do quarteto fabuloso. Mas agora era tão-somente um fã. John Lennon sabia seu nome, e dizia "Bon soir, Jay", sempre que voltava com Yoko do estúdio ou de uma noite na cidade, ás vezes fazendo brincadeiras. Mas nesta noite Jay tinha uma supresa: Um chapéu de chuva feito de Plexiglas que um modista de vanguarda havia deixado para Yoko, e fazia planos de pedir que os dois tentassem adivinhar o que era.
Hasting estava lendo uma revista, pouco antes
das onze horas quando ouviu tiros fora do edifício, e
depois sons de vidro estilhaçado. Sobressaltou-se , e ouviu alguém subindo a
escada do escritório.
Enquanto isso do lado de fora do edifício, John
e Yoko saem do da limusine rumo ao Dakota. Yoko entra primeiro. De repente uma
voz: "Mr Lennon", John vira-se para ver quem é, tão atentamente como a
miopia o permite, e não tem tempo de dizer alguma coisa: O assassino lhe dispara
cinco tiros a menos de dois metros de distancia.
Yoko ouve os tiros e
da meia vota. A principio , não sabe que os tiros foram par a John, porque ele
ainda consegue dar alguns passos. De repente , John grita "I'm Shot!" (Fui
baleado). John Lennon cambaleou porta a dentro, no
rosto um olhar confuso, terrível. Yoko entrou logo depois gritando : "John foi
baleado". A principio, Hasting pensou que aquilo fosse mais uma brincadeira
maluca. Lennon andou vários passos e caiu, espalhando pelo chão fitas
cassetes que Hasting apertou o botão de alarme que chamava a
policia e correu para junto de John. Angustiado porteiro delicadamente tirou os
óculos de Lennon, que pareciam fazer pressão em seu contorcido rosto. Em
seguida, tirou seu paletó azul e cobriu Lennon; depois tirou a gravata
para usar de torniquete, mas não havia lugar para aplicar
um torniquete. O sangue jorrava do peito e da boca de John, seus olhos
desfocados. John tossiu uma vez, vomitando sangue e pedaços de
tecidos.
Yoko, transita, gritava pedindo um medico e uma
ambulância. Hasting discou 911 e pediu ajuda. Depois voltou para junto de Lennon
e disse: "Tudo bem John. Você vai ficar bom."
Neste momento, o
porteiro de fora entrou e disse a Hastings que o agressor tinha largado a arma
na calçada. Hastings saiu atrás , mas não era necessário. O atarracado jovem que
havia atirado em John estava calmamente em pé na rua 72, west, lendo O
apanhados no campo de centeio.
De repente chegam duas
viaturas, de onde saltaram quatro guardas, armas na mão. "Mãos ao alto",
gritaram para Hastings, de olhos esbugalhados e coberto de sangue. "Não é ele",
gritou o outro porteiro. "Ele trabalha , aqui, é aquele ali", e apontou para o
jovem que lia. "É aquele".
Dois tiras prensaram o suspeito contra a
elegante fachada do Dakota. Hasting e os outros dois guardas correram para
dentro do edifício. Foi então , depois de ver a janela estilhaçada , que
Hastings percebeu que John Lennon estivera morrendo diante de seus
olhos.
Contra a vontade de Yoko , a policia
virou o corpo para avaliar os ferimentos. Eles disseram "Este homem esta
morrendo vamos tira-lo daqui." Disseram que não podiam esperar a ambulância, e
cuidadosamente ergueram-no do chão. Hastings, segurando o braço e ombro
esquerdos de John, ouviu ruídos de ossos partidos enquanto carregavam-no para
fora. O corpo de John estava rígido, seus braços e pernas caídos, e assim foi
colocado num carro de policia para ser levado para o hospital Roosevelt. Yoko
subiu num segundo carro , Hastings voltou ao escritório e ficou
esperando.
No caminho do hospital , o guarda não consegue
crê no estado de John e pergunta: "Você sabe que
você é John Lennon", John abana a cabeça positivamente, é o ultimo gesto de
John. Ao dar entrada no hospital, John já havia perdido mais de 80% do seu
sangue. Vários cirurgiões e enfermeiras fazem o que podem durante meia -
hora. E quando o Dr. Stephen Lynn, diretor de
serviços de emergência do hospital , sai da sala de operações , Yoko pergunta
"Onde esta meu marido? Quero ficar com meu marido! Ele gostaria de ficar
comigo!"
Dr. Lynn responde : "Temos péssimas noticias .
Infelizmente , apesar de todos os nossos esforços, seu marido está morto. Não
houve sofrimento no final". Yoko começa a soluçar : Você quer dizer que ele esta
dormindo? "John Winston Ono Lennon, marido e pai de quarenta anos, tinha
morrido.
Yoko volta ao Dakota sozinha. Liga para
três pessoas: Tia Mimi, Julian e Paul McCartney.
10/12/1980 - Yoko em carta ao publico
fala o comentário de Sean, Papai agora é parte de Deus. Acho que quando você
morre você se torna muito maior porque você é a parte de tudo. E termina
com . "Nossos pensamentos estarão com vocês. Amor , Yoko e
Sean. Nesta mesma carta Yoko pede que se faça um vigília de silencio no dia
14/12 por 10 minutos.
O corpo de John é cremado, sem cerimonias ou
testemunhas a pedido de Yoko.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Santarém: Hidroporto da Panair do Brasil, 1947
Na edição de 1933, o jornal de Santarém registrou com "satisfação" a estadia em Santarém de Pedro Moura, "o competente engenheiro chefe dos serviços de sondagens no rio Tapajós". Ao fazer o percurso entre Belém e Santarém num avião da Panair, ele se tornou o primeiro passageiro "que se utilizou daquele rápido meio de transporte, após a inauguração da linha de navegação aérea Belém-Manaus". Num aparelho tipo Sikorsky, o vôo foi iniciado as sete horas da manhã do dia primeiro de novembro de 1933, chegando em Santarém as 10:52, depois de fazer escalas em Breves, Gurupá e Prainha. No trajeto foram consumidos 50 galões de gasolina, repartidos em 100 latas.
O Hidroporto da Panair do Brasil ficava em frente a praça da Matriz.
Texto: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto
No dia 15/9/1930, a empresa norte-americana NYRBA foi extinta, absorvida pela Pan American. Sua subsidiária brasileira, a NYRBA do Brasil, foi extinta no dia 17/10/1930. No seu lugar surgiu a Panair do Brasil, cujo nome foi aprovado pelo decreto 19.417, assinado no dia 21/11/1930. A frota da nova empresa incluía 8 hidraviões (4 Consolidated Commodore e 4 Sikorsky S-38). Ela foi autorizada a explorar vôos regulares postais e de passageiros ao longo da costa brasileira. Sua primeira operação foi no dia 28/11/1930. A Pan American voava dos Estados Unidos até Belém do Pará. De lá, a viagem prosseguia para o sul nas aeronaves da sua subsidiária brasileira, mas, até 1935, todas as tripulações eram norte-americanos. Em 1936, foram adquiridos 2 aviões Fairchild 91 e 2 Lockheed Electra. Em 1933, a Panair do Brasil começou a expandir suas linhas na Região Norte, ligando Belém a Manaus, com escalas em Cametá, Curralinho, Gurupá, Monte Alegre, Santarém, Óbidos, Parintins e Itacoatiara. Em 1936, a linha foi estendida até Porto Velho, passando por Borba, Manicoré e Humaitá, ao longo do Rio Madeira. Em 1938, os últimos pilotos norte-americanos foram substituídos por brasileiros.
Texto: http://www.catalineiros.com.br/
O Hidroporto da Panair do Brasil ficava em frente a praça da Matriz.
Texto: Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto
No dia 15/9/1930, a empresa norte-americana NYRBA foi extinta, absorvida pela Pan American. Sua subsidiária brasileira, a NYRBA do Brasil, foi extinta no dia 17/10/1930. No seu lugar surgiu a Panair do Brasil, cujo nome foi aprovado pelo decreto 19.417, assinado no dia 21/11/1930. A frota da nova empresa incluía 8 hidraviões (4 Consolidated Commodore e 4 Sikorsky S-38). Ela foi autorizada a explorar vôos regulares postais e de passageiros ao longo da costa brasileira. Sua primeira operação foi no dia 28/11/1930. A Pan American voava dos Estados Unidos até Belém do Pará. De lá, a viagem prosseguia para o sul nas aeronaves da sua subsidiária brasileira, mas, até 1935, todas as tripulações eram norte-americanos. Em 1936, foram adquiridos 2 aviões Fairchild 91 e 2 Lockheed Electra. Em 1933, a Panair do Brasil começou a expandir suas linhas na Região Norte, ligando Belém a Manaus, com escalas em Cametá, Curralinho, Gurupá, Monte Alegre, Santarém, Óbidos, Parintins e Itacoatiara. Em 1936, a linha foi estendida até Porto Velho, passando por Borba, Manicoré e Humaitá, ao longo do Rio Madeira. Em 1938, os últimos pilotos norte-americanos foram substituídos por brasileiros.
Texto: http://www.catalineiros.com.br/
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