Você se Lembra?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Primeiro carro táxi de Santarém
O primeiro carro de aluguel de Santarém, pertencente a Vidal Bemerguy nos anos 50 / 60. O preço da corrida era combinada entre o passageiro e o motorista. A foto foi tirada por Vidal Bemerguy em dia de uma chuva intensa. Local: Travessa 15 de Novembro.
Fonte: Sidney Canto
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Santarém: Rua dos Mercadores
Rua dos "Mercadores" ( atual Adriano Pimentel ) fotografia de Horácio Silva tirada no final do século XIX. Aparecem parte da Praça São Sebastião, a famosa casa de 1 porta e 8 janelas, pertencente a Richard Thomas Henington o mesmo que construiu o Trapiche Municipal em 1884. O prédio ao lado ( 4 portas ) abrigava a Estação Telegráfica da "Amazon Telegraph".
Foto: Sidney Canto
Fonte: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca
Fonte: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Santarém: Enseada do "Bairro da Aldeia"
Enseada do "Bairro da Aldeia". Fotografia tirada por Horácio Silva no final do século XIX, foto que virou cartão postal.
Fonte: Sidney Canto
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Santarém: A Eterna Pracinha, 1971
Sequência de fotos tiradas em abril de 1971. Nelas se pode ver: A famosa pracinha, o antigo trapiche municipal de Santarém com o navio da extinta ENASA atracado, o hotel "Nova Olinda" e a avenida Adriano Pimentel. Fotos de Edu Marcel Ribeiro.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Santarém: Av. Adriano Pimentel, 1971
Realidade que vivi intensamente. Hoje te chamam de praça do mascotinho; antes eras chamada de pracinha. Fazendo um juízo de valor entre o que és hoje e o que foste no teu passado longínquo, como sou um memorialista inveterado (ou melhor, um eterno saudosista!), permaneço cultivando nostalgicamente o teu passado. Ainda te chamo de pracinha.
Hideraldo Sousa Machado
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Santarém: Apoio a Alexandre Zacarias, 1950
Rua João Pessoa ( hoje Lameira Bittencourt ), caminhada de apoio ao candidato ao governo do Estado do Pará Alexandre Zacarias de Assunção. Tendo a frente da caminhada a ala feminina da Coligação Democrática Paraense,1950.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Santarém: A rivalidade entre o Cine Guanabara e o Cine Vitória
Por Wilson Fonseca
Como quase tudo em cidade pequena gira em torno de rivalidade entre duas correntes, ela também existia entre os frequentadores dos dois cinemas santarenos. Haviam os vitorianos e os guanabarinos. Os partidários chegavam ao extremo de “torcer” para que um dia o rival deixasse de funcionar por falta de frequentadores. E não é que esse dia chegou mesmo? O “Guanabara” programara para determinada noite um filme sem expressão intitulado “ O manda chuva” e o “Vitória” lançou em estreia, depois de largamente anunciado, “Cadeira elétrica”, que também não era grande coisa. À hora do início das sessões cinematográficas daquela noite, enquanto as dependências do “Vitória” se achavam superlotadas com espectadores trepados até pelas janelas laterais da varanda do velho Teatro, certamente atraídos pelo título do filme, o seu concorrente não tinha ainda vendido um só ingresso, razão pela qual teve que cerrar as portas, sem funcionar. Quando a plateia do “Vitória” soube do acontecido, quase irrompe em gritos de euforia! Meu pai, no intervalo da 1º parte a 2º parte do filme em exibição, chamou-me a atenção para que eu olhasse pra trás. Era pra notar Miguel Campos e minha irmã Anita, componentes do quarteto do “Guanabara”, encadeirados numa das frisas do “Vitória”, assistindo ao filme “Cadeira Elétrica”. E eu (por que não confessar?) na imaturidade dos meus 15 anos de idade, também vibrei com a esperada vitória do “Vitória”! É que os frequentadores dos dois cinemas se colocaram na mesma posição de aficionados de clubes de futebol rivais ou adeptos de partidos políticos. E o Quarteto “Vitória” executava o jocoso tango argentino “Podre Mascarita”.
Sobre a rivalidade, lembro-me da mulher chamada Conceição que não perdeu uma só sessão cinematográfica do “Guanabara” e seria o maior insulto oferecer-lhe um ingresso para o “Vitória”! E a dona Valentina? Sim, a velha Valentina! Ela tinha um lugar “cativo” nas Gerais do velho Teatro e ninguém ousaria ocupá-lo, sob pena de ter que se levantar a peso tabefes que a “a dona do lugar” distribuía, notadamente quando vinha para o cinema um pouco alcoolizada! E note-se que recebia o apoio dos proprietários do cinema, pela sua condição de “torcedora” e habitue da casa. Coisas de cidadezinha de pouco mais de 5.000 habitantes, como era a Santarém de 1928.
Texto: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca.
Há passagens pitorescas que sempre recordo, como esta:
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Foto: Arquivo Sidney Canto. Cine Guanabara, década de 20. |
Como quase tudo em cidade pequena gira em torno de rivalidade entre duas correntes, ela também existia entre os frequentadores dos dois cinemas santarenos. Haviam os vitorianos e os guanabarinos. Os partidários chegavam ao extremo de “torcer” para que um dia o rival deixasse de funcionar por falta de frequentadores. E não é que esse dia chegou mesmo? O “Guanabara” programara para determinada noite um filme sem expressão intitulado “ O manda chuva” e o “Vitória” lançou em estreia, depois de largamente anunciado, “Cadeira elétrica”, que também não era grande coisa. À hora do início das sessões cinematográficas daquela noite, enquanto as dependências do “Vitória” se achavam superlotadas com espectadores trepados até pelas janelas laterais da varanda do velho Teatro, certamente atraídos pelo título do filme, o seu concorrente não tinha ainda vendido um só ingresso, razão pela qual teve que cerrar as portas, sem funcionar. Quando a plateia do “Vitória” soube do acontecido, quase irrompe em gritos de euforia! Meu pai, no intervalo da 1º parte a 2º parte do filme em exibição, chamou-me a atenção para que eu olhasse pra trás. Era pra notar Miguel Campos e minha irmã Anita, componentes do quarteto do “Guanabara”, encadeirados numa das frisas do “Vitória”, assistindo ao filme “Cadeira Elétrica”. E eu (por que não confessar?) na imaturidade dos meus 15 anos de idade, também vibrei com a esperada vitória do “Vitória”! É que os frequentadores dos dois cinemas se colocaram na mesma posição de aficionados de clubes de futebol rivais ou adeptos de partidos políticos. E o Quarteto “Vitória” executava o jocoso tango argentino “Podre Mascarita”.
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Cine Vitória, década de 20. |
Sobre a rivalidade, lembro-me da mulher chamada Conceição que não perdeu uma só sessão cinematográfica do “Guanabara” e seria o maior insulto oferecer-lhe um ingresso para o “Vitória”! E a dona Valentina? Sim, a velha Valentina! Ela tinha um lugar “cativo” nas Gerais do velho Teatro e ninguém ousaria ocupá-lo, sob pena de ter que se levantar a peso tabefes que a “a dona do lugar” distribuía, notadamente quando vinha para o cinema um pouco alcoolizada! E note-se que recebia o apoio dos proprietários do cinema, pela sua condição de “torcedora” e habitue da casa. Coisas de cidadezinha de pouco mais de 5.000 habitantes, como era a Santarém de 1928.
Texto: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Santarém: O Barco "Dioclécio" de Juca Figueira
O Barco Motor "Dioclécio", um dos melhores barcos construído no estaleiro de construção naval "Juca Figueira". Durantes muitos anos fez a linha entre Santarém e Belterra, transportando cargas e passageiros. Foto da década de 40.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Santarém: Hidroporto de Santarém
Hidroporto de Santarém, década de 30
Registro fotográfico recuperado de video, avião da companhia Panair do Brasil ( Fairchild 91 - Baby Clipper, registro PP - PAP cn 9402 ) no Hidroporto da Panair do Brasil em Santarém, década de 30. Este avião fazia a rota Belém / Manaus com escala em Santarém, tinha capacidade para transportar dois tripulantes ( pilotos ) e oito passageiros.
Durante sua permanência na Panair do Brasil, este avião sofreu dois acidentes:
Registro fotográfico recuperado de video, avião da companhia Panair do Brasil ( Fairchild 91 - Baby Clipper, registro PP - PAP cn 9402 ) no Hidroporto da Panair do Brasil em Santarém, década de 30. Este avião fazia a rota Belém / Manaus com escala em Santarém, tinha capacidade para transportar dois tripulantes ( pilotos ) e oito passageiros.
Durante sua permanência na Panair do Brasil, este avião sofreu dois acidentes:
Em 08 de Maio 1939, em Santarém/PA; foi reconstruído.
Em 08 de Dezembro de 1941, na localidade de Belém.
Obs: O Hidroporto da Panair do Brasil, ficava localizado em frente a praça da Matriz.
Fonte: panairbr.blogspot.com.br
Obs: O Hidroporto da Panair do Brasil, ficava localizado em frente a praça da Matriz.
Fonte: panairbr.blogspot.com.br
terça-feira, 11 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Av.Borges Leal e Av.Fernando Guilhon
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Um Cientista Santareno
Neste palacete, no cruzamento da rua "Floriano Peixoto", com a
Travessa "15 de Agosto", viveu Américo de Sousa Braga até deixar sua
terra natal Santarém, para se tornar um cientista internacionalmente renomado.
Dentre os filhos ilustres de Santarém destaca-se a figura do
Professor Dr. AMÉRICO DE SOUZA BRAGA, biologista formado dia 18 de dezembro de
1921 pela 1º escola de veterinária (Praia Vermelha), classificando-se num
honroso 1º lugar dividido com seu colega de turma Otto Magalhães Pecego.
Aspirando aprimorar seus conhecimentos, em pleno vigor da
juventude deixou sua terra natal no ano de 1916, rumo ao Rio de Janeiro, aquela
época capital da República.
Grande idealista, mereceu-se ser cognominado de SEMEADOR DA VETERINÁRIA NO BRASIL, graças
ao seu esforço pessoal. Pelos seus estudos e pesquisas incansáveis, aumentou de
modo brilhante o patrimônio cientifico nacional, com trabalhos sobre
bacteriologia, em cujo terreno
demonstrou acentuado pendor e invulgar cultura.
Foi pela sua extraordinária capacidade de imaginação e forte
tendência para observações, que se projetou internacionalmente, alcançando a
glória de ser considerado MESTRE DA VETERINÁRIA BRASILEIRA no dizer do Prof.
Salomão Vergueiro da Cruz, que assim retrata a figura do saudoso cientista
conterrâneo.
Entre os vultos proeminentes da nossa veterinária, tem
AMÉRICO DE SOUZA BRAGA lugar entre os que mais honraram, porque de simples
diplomado na carreira que escolheu, tornou-se mestre renomado graças à vocação
inata, à invejável capacidade de trabalho, ao amor incomparável aos estudos de
veterinária e à poderosa inteligência evidenciada – quer dentro da profissão
que pôde e soube honrar, quer na direção da Escola, que era um desdobramento de
seu lar, que, ainda, nas inúmeras obras que escreveu, em estilo claro e conciso
em que ventilou assuntos técnicos, sempre de interesse máximo para a
veterinária ou para economia Brasileira.
Texto: Wilson Fonseca.
Obs: Desta casa só restou o terreno. Hoje neste local só tem pontos comerciais e um estacionamento.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Santarém: Hotel Uirapuru, 1964
Onde havia um morro de 20 metros de altura, coberto de barro vermelho, à margem da avenida Adriano Pimentel, surgio, em 1964, o Hotel Uirapuru, num prédio de três andares mandado construir pelo advogado Ubirajara Bentes de Sousa. Da janela, os hóspedes podiam ter "uma vista encantadora sobre o poético rio Tapajós" e ao fundo a "pitoresca" ilha de Caquetá, surgida do leito do rio Amazonas, "talves por abalos sísmicos que se perderam nas noites dos tempos imemoriais", especulava Evangelista Damasceno, registrando o surgimento do maior hotel até então construido na cidade de Santarém.
Texto: Memória de Santarém - por Lúcio Flávio Pinto
Texto: Memória de Santarém - por Lúcio Flávio Pinto
terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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